Saiba como a transformação digital pode ajudar a impulsionar o seu negócio

Negócios locais estão em alta. Segundo Tiago Mello, CMO da Linx — empresa de tecnologia para o Varejo –, 88% dos clientes preferem comprar de comércios locais. E este comportamento beneficia os pequenos negócios, que saem na frente justamente por serem menores, mais flexíveis e possuir um relacionamento mais próximo com o cliente. Tudo isso colabora para que se adaptem e mudem suas estratégias com mais rapidez e facilidade.

Entretanto, é preciso estar atento às novas tendências e às demandas do consumidor. E neste caso, as tecnologias são importantes aliadas das empresas na hora de se adequar ao que o consumidor e o shopper querem. A transformação digital é urgente para o varejista marcar presença no mundo online e, assim, se firmar e conquistar e fidelizar cada vez mais clientes.

“Tem uma pesquisa da Shoppertrak, que é uma empresa que acompanha o fluxo do Varejo no mundo, que mostra que o movimento do varejo físico caiu 10% nos últimos 10 anos. Isso não significa que as lojas estão vendendo menos, mas sim que o fluxo caiu devido a uma mudança de comportamento de consumo, causado provavelmente pela descoberta desse mesmo produto no mundo digital”, explica o especialista, recomendando que é preciso o lojista romper a barreira da loja física e atuar no digital.

Tiago Mello é o convidado do episódio #94 do Varejo S.A. Podcast, que foi ao ar nesta quarta-feira (2/8), e conversou longamente com o gerente-executivo da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), Daniel Sakamoto, sobre as tecnologias essenciais para o sucesso dos empreendimentos do setor. Também trouxe dicas preciosas para a empresa tirar proveito das tendências de consumo com o apoio do que há de mais moderno no mundo da Tecnologia da Informação.

Aqui, no portal Varejo S.A., trouxemos três dicas, dadas por Mello no programa, que vão fazer a diferença no dia a dia dos micro e pequenos negócios. Confira:

1. Comece com o PDV e ERP
Thiago explica que o PDV é o ponto de venda, ou seja, o sistema no qual o lojista lança suas vendas e faz o controle do estoque. Já o ERP é o sistema onde o varejista faz o controle e a gestão.

“Quando você for registrar o lançamento, lembre-se de realizar o cadastro do cliente, com contato e e-mail. É opcional, o cliente precisa consentir, mas pense em uma estratégia na qual você irá oferecer algum benefício para ele realizar o cadastro. Desta maneira, você irá criar um vínculo com o cliente e gerar um banco de dados para futuras propostas de promoções e começar a entender as demandas dos seus clientes”, ensinou.

2. Invista no CRM, e oferte conveniência!
O CRM é um produto de relacionamento com o cliente, por meio do qual, é possível transformar os dados coletados em uma estratégia de relacionamento com o cliente. Permite até antecipar possíveis necessidades e criar um canal de diálogo com o comprador, de forma que antes dele sentir falta ou até mesmo daquele produto acabar na casa dele, a loja já entra em contato avisando sobre a disponibilidade ou até mesmo lembrando-o de comprar novamente.

“Ofereça diferenciais e se coloque a disposição para que, caso seja necessário, o cliente possa comprar sem sair da casa dele, de maneira remota, e você, lojista, irá garantir a entrega desse produto para ele”, comenta o Tiago Mello.

Extra
As maquinhas de cartão integradas ao ERP e ao PDV podem ser grandes aliadas nesse momento, pois geram conforto para o cliente e segurança tanto para quem compra como quanto para quem vende.

3. Digitalize o seu negócio
A digitalização pode variar de acordo com a necessidade do varejista, ou seja, dependerá do estágio que a empresa se encontra. Talvez já tenha uma boa estratégia de redes sociais, mas ainda não tenha um bom site, então, é válido pensar na elaboração ou reconstrução do endereço e da página eletrônica.

“Vão ter empresários que vão preferir criar o seu e-commerce, já que o digital tem influência no varejo físico também. Mas existem casos que o ideal para aquele comércio é incluir os seus produtos em um marketplace”, exemplifica o CMO da Linx.

No caso do marketplace, o profissional sugere que a loja opte por uma plataforma que distribua os seus produtos/serviços em mais de um ecommerce, pois dessa maneira, otimiza tempo e trabalho. Verifique qual é o seu segmento e procure o hub que mais abrace os seus produtos.

Outra possibilidade é ir para as redes sociais e criar um canal de venda direta com o perfil. Por exemplo, por meio da conta no Instagram, o cliente pode ver o produto e entrar em contato com o varejo, seja através do número disponibilizado, seja por meio de DM e até comentários, para a realização da compra.

É essencial romper a barreira da loja para chegar no seu cliente, e o digital é um excelente aliado para realizar essa tarefa”, reforça Tiago Mello.

Fonte: https://cndl.org.br/varejosa/tecnologias-sao-para-os-pequenos-negocios-sim/